Malvinas (Falklands) e a volta da discussão

As ilhas Malvinas (para os argentinos) e Falklands (para os britânicos) voltou à ser palco de discussões entre os dois países. No ano em que marca (nada a comemorar) trinta anos da derrota argentina na guerra das Malvinas contra os ingleses, a discussão volta à baila. Hoje, o príncipe William visita o arquipélago, o que tem sido visto pelas autoridades argentinas como provocação. Recentemente Brasil, Argentina e Uruguai fecharam os seus portos para navios de bandeira Falklands. A presidente argentina Cristina Kirchner estuda a possibilidade de acabar com os vôos da empresa aérea chilena Lan, única à operar semanalmente de Rio Gallegos a Mount Pleasant, nas Malvinas. Na verdade a derrota argentina de 1982, que ajudou à pôr fim na ditadura argentina e inflamou o discurso extremo-nacionalista do general Leopoldo Galtieri jamais foi bem digerida e a alma argentina ainda considera o arquipélago como seu. Foi derrotada, paradoxalmente, pela extremo conservadorismo de Margaret Thatcher. Para os ingleses, a vitória fez com que se investisse mais no arquipélago que andava meio esquecido. O interesse econômico muitas vezes é apontado devido a existência de petróleo na região. A soberania inglesa no arquipélago e a chiadeira dos argentinos tendem à continuar. Ao menos, essa é a tendência...