sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

EUA e a liberdade de expressão

Duas notícias chamaram atenção dos noticiários internacionais. Uma, a premiação do ativista político chinês Liu Xiaobo, que defende a democracia no seu país e que não pode comparecer em Oslo para receber a premiação. Os E.U.A. condenaram a China por desrespeitar os direitos humanos. Outra notícia foi a prisão de Julian Assange, o australiano que criou a Wikileaks, site que divulga notícias de caráter confidencial para o grande público e que foi preso acusado de estupro. O governo federal dos E.U.A. proibiu os funcionários públicos de acessar o site. Além disso, a Visa e a Mastercard proíbiram transações comeciais do site, bem como um banco suíço. A Amazon Books, maior livraria na Internet também deixou de hospedar sites do australiano. Como se vê, os E.U.A. apresentam dois pesos e duas medidas. Quando interessa, como para condenar o socialismo chinês, denuncia a liberdade de imprensa; quando não interessa, como o caso de Julian Assange e a Wikileaks procura restringir a liberdade de expressão. E agora Tio Sam?

2 comentários:

Professor Fabio disse...

Essa é uma particularidade de muitos seres humanos, muitos mesmo, dois pesos e duas medidas, mesmo porque eu acho quase impossíovel existir uma pessoa, um só que consiga ser ético e coerente em 100% do que diz e que faz, eu não conheço ...

edpaegle disse...

Fabio, a questão da coerência no discurso com a ética é sempre díficil, mas temos que lutar para buscar o máximo possível.