11 de setembro e islamismo ... 9 anos depois!

Dois assuntos estiveram em pauta nesta semana na grande mídia: a queima do Alcorão em Nova York por um protesto por parte de manifestantes descontentes com um novo espaço religioso muçulmano próximo aonde ficavam as torres gêmeas do World Trade Center e o outro foi a proibição da burca e de vestes religiosas aprovada no senado francês. Duas atitudes erradas. Queimar um livro considerado sagrado (como no caso do Alcorão para o islamismo), só aumenta a intolerância religiosa e produz o efeito contrário, muito provavelmente os muçulmanos ao se sentirem ofendidos na sua fé produzirão uma reação maior e pioraram a sua relação com o Ocidente e com os cristãos. Em relação a França (justo ela, que se gaba de liberdade, igualdade e fraternidade!), proibir a burca ou o véu islâmico, ao meu ver, atenta contra a liberdade religiosa dessa comunidade que adotou o território francês para morar e viver. A lei entrará em vigor no próximo ano. Seria impensável proibir o quepá (veste dos judeus), por exemplo. Nem seria correto. Me parece ainda dois pesos e duas medidas. Fortalece-se o discurso, que na Europa já foi cunhado de "islamofobia". Associar o islamismo ao terrorismo é de uma estupidez gigantesca. A mídia usa termos como "terrorismo palestino" ou "terrorismo muçulmano", mas não usa termos como "terrorismo americano", "terrorismo estadunidense", "terrorismo judeu" ou "terrorismo israelense". É necessário ponderar bem,porque nesse caminho, o acirramento tende a cada vez ser maior. Infelizmente....