sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Sabedoria de Desmond Tutu

O cenário: Porto Alegre. O ano: 2005. O evento: Fórum Mundial de Teologia. Imagino a cena. Centenas ou até milhares de teólogos reunidos oriundos das mais diversas partes do mundo se reunindo, trazendo as suas crenças, os seus valores, as suas culturas, enfim trazendo na bagagem daquilo que são. Discutindo complicados conceitos teológicos, provavelmente concordando em alguns, discordando em outros. A questão do terrorismo depois do 11 de setembro certamente estava em pauta. A teologia também se faz com os assuntos do cotidiano. O tema quente envolvia também um configuração religiosa. A grande mídia associando os muçulmanos como "terroristas" queriam ver essa questão em pauta. Os muçulmanos colocados agora como grande vilão do "american way of life"  substituindo os soviéticos no período da Guerra Fria, basta-nos lembrar do filme "Nova York sitiada." Neste cenário o que me chamou atenção foi uma frase que lí numa das reportagens da revista Ultimato. A frase era de Desmond Tutu, líder sul-africano que havia lutado junto com Mandela pelo fim do apartheid. Ele disse: "O Deus que eu conheço, ama tanto a Bush quanto a Bin Laden."  Que bela leitura e visão da graça de Cristo que tão bem contextualizou Desmond Tutu.

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