sexta-feira, 20 de maio de 2011

O humor e o politicamente incorreto têm limites?

Essa semana foi pródiga em frases de efeito e politicamente incorreta, para dizer o mínimo. O cineasta dinamarquês Lars Von Trier afirmou que é nazista numa entrevista no festival de cinema, em Cannes (França). O músico Ed Motta chamou o povo brasileiro de feio e agradeceu estar no Sul, em Curitiba, onde o povo brasileiro é mais bonito. Pediu desculpas depois. O pessoal do CQC também exagerou. Danilo Gentili falou sobre a polêmica dos moradores do bairro paulistano de Higienópolis, que não queriam o metrô, afirmando que entendia os moradores judeus do bairro, porque a última vez que andaram de trem foi para Auschwitz. Rafinha Bastos também não deixou por menos, quando disse que o estupro é uma oportunidade para as mulheres feias. Frases infelizes em tempos de rápida circulação da informação potencializam o dano, e isto é verdade. Mas, por que não ficar quieto para se passar por sábio? É prudente passar do limite do bom senso com a língua afiada?

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