Arranjo 1
O PMDB na sua convenção nacional realizada no dia 06 de fevereiro escolheu Michel Temer como presidente do partido. As eleições foram realizados a contra-gosto de alguns caciques políticos, entre eles Luiz Henrique (SC), vulgo Luiz XV e Jarbas Vasconcelos (PE), que gostariam que o referido evento político mantivesse a sua data original: 10 de março. De fato, a antecipação da convenção do PMDB, mostrou a força da trinca Temer, Sarney e Calheiros, que agora ao tomar conta do partido de vez, evitam o lançamento de Roberto Requião, como candidato presidencial pemedebista, possivelmente com a composição de Temer, como vice da petista Dilma Rousseff, enquanto Sarney e Calheiros conseguem negociar mais alguns ministérios.
Arranjo 2
Aqui em Santa Catarina, as lideranças da tríplice aliança (PMDB, PSDB e DEM), entre Raimundo Colombo (DEM), Pinho Moreira ( PMDB) e Marco Tebaldi (PSDB) se reuniram ontem na capital catarinense. Reafirmaram uma intenção inicial de manter a base sustentação do governo estadual com uma nova reunião em março. O quebra-cabeça político é grande. Inicialmente quatro possíveis candidatos para a cabeça de chapa do governo do estado: Eduardo Moreira (PMDB), Dário Berger (PMDB), Raimundo Colombo (DEM) e Leonel Pavan (PSDB). Eduardo Moreira, do ponto de vista eleitoral, ou seja, de votos, parece ser o nome mais fraco dos quatro. Foi vice-governador no primeiro mandato de Luiz Henrique e em 2006, abdicou de um projeto político pessoal para a manutenção da tríplice aliança,por isso se acha no direito de ser candidato governista. O que pesa contra, são os seus índices nas pesquisas eleitorais, bem como o desgaste com o qual recentemente saiu da presidência da CELESC. Dário Berger, no meio do seu segundo mandato como prefeito de Floripa, teve o seu desgaste político no final do ano, com a questão dos gastos sem licitação da árvore de Natal na Beira-Mar. Melhor nas pesquisas do que Eduardo Moreira e num colégio eleitoral maior (de Florianópolis, enquanto Moreira é de Criciúma), ele admitiu no ano passado que Moreira era o candidato do PMDB ao governo do estado, mas dizem que costura nos bastidores a sua candidatura. Raimundo Colombo, no meio do seu mandato do Senado aparece com candidato mais forte atualmente, sem desgaste político dos outros três. Pavan, nesta altura do campeonato, com o desgaste político da investigação da Arrows Petróleo, tenta salvar a sua carreira política, mas retardou a renúncia de Luiz Henrique, já que o atual governador pretende ser candidato ao Senado. O imbróglio de Pavan de assumir ou não o governo do estado pode dinamitar a tríplice aliança. Do outro lado do jogo político, PT e PP, parecem criar diálogo entre os seus líderes Ideli Salvatti e o casal Amin, nas disputas seja do Senado quanto do Governo do Estado. Luiz Henrique que parecia ter vida tranquila na eleição do Senado, considerando que são duas vagas, pode ter Ideli Salvatti e Esperidião Amin como adversários, além de Ângela Amin para o governo do estado. Claro que a possibilidade de Ideli Salvatti sair para governo do estado não pode ser negada.
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Um comentário:
Eduardo, para o governo estadual de Santa Catarina está tudo em aberto, tudo é possível ... só tempo irá nos revelar o que fato irá acontecer ... afinal de contas a política é a arte do possível!!
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