quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Imbróglio hondurenho

O golpe de Estado em Honduras que derrubou em 28 de junho o presidente eleito dmeocraticamente Manuel Zelaya e colocou Roberto Micheletti no poder segue sem uma solução aparente. De um lado, um presidente de fato, Roberto Micheletti sustentando a idéia de um golpe preventivo já que Zelaya pretendia alterar a constituição hondurenha para permitir sucessivas reeleições. De outro, um presidente localizado na embaixada brasileira em Tegucigalpa querendo o poder de volta. Neste imbróglio é que é correto a posição do presidente Lula em não reconhecer o governo golpista, mas daí a oferecer a embaixada brasileira para sediar Zelaya já é demais, pois coloca em risco a integridade da inviolabilidade da embaixada brasileira como possibilita que cidadãos brasileiros em território hondurenho sofram possíveis represálias. Os EUA em tempos de Barack Obama "paz e amor"  parece também não querer sem envolver na política hondurenha para marcar uma posição bem distinta dos anos do Bush filho, extremament militarizada e intervencionista. O correto seria Zelaya cumprir o mandato sem alterar a constituição e termos novas eleições para o povo hondurenho decidir o seu destino e para onde quer caminhar com um sopro dos ventos democráticos. A questão é como fazer isso??

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