sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Descobrindo Deus na simplicidade da vida

Rubem Alves certa vez disse, que muita vezes somos criados que nem um fósforo. Somos criados de uma forma utilitária, educados apenas para o trabalho, para a dimensão econômica da vida, o homus economicus. Assim, que o fosfóro é usado, ele perde o seu valor de uso. A questão é que o fósforo é uma coisa, as pessoas não !!! Somos criados a perguntar para as crianças "O que você vai ser quando crescer?" Como se a criança fosse nada e como se apenas o patrimônio que ela adquirisse, fosse a única coisa realmente importante. Isso que tenho visto na sociedade, parece que éstá impregnado na igreja também. Valoriza-se o status das amigos e não os amigos; os carros da moda e não o seu motorista. Nesta sociedade, aonde o aparentar ser é mais importante do que o realmente ser. E os realities shows e big brothers da vida estão buscando mostrar isso, como todo tipo de futilidade. Cabe-n0s descobrir Deus, na beleza da vida, nas poesias, numa viagem, num bate-papo com os amigos, numa caminhada pela praia, uma trilha, num pôr do sol, numa música, na arte ! Nós adultos somos tão condicionados pela realidade, que já não nos espantamos com a beleza das coisas que Deus nos proporcionou, já não vemos com os mesmos olhos de crianças a beleza da criação. Temos que (re) descobrir Deus nos pequenos milagres cotidianos e valorizar as pessoas e não as coisas !!

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